Pesquisa não é luxo, é necessidade
Decisões bem fundamentadas precisam ser, antes de tudo, informadas. E é aí que entra a pesquisa.
PESQUISA DE MERCADOPESQUISA
Sílvia Barreto
4/11/20252 min read


Hoje resolvi falar sobre um assunto muito relevante para o meu segmento. Um ponto de partida essencial para nortear os projetos de forma assertiva: a pesquisa.
No universo do branding e da comunicação estratégica, a gente fala muito sobre sensibilidade, criatividade e intuição. Mas o que nem sempre aparece nas conversas é o quanto decisões bem fundamentadas precisam ser, antes de tudo, informadas. E é aí que entra a pesquisa.
Não é sobre achismo é sobre método.
Essa semana estou fazendo algumas aulas na Pós a respeito do tema, a pesquisa conecta o consumidor, o cliente e o público ao profissional de marketing de maneira científica. Ela parte de hipóteses e valida essas hipóteses com dados concretos. É o que nos permite sair do campo da suposição e entrar no território da estratégia.
Definir bem o problema é o primeiro passo. Sem isso, qualquer tentativa de segmentar o mercado ou comunicar de forma eficaz vira um tiro no escuro.
E por falar em segmentação, entender as diferentes formas de dividir o mercado, seja por fatores geográficos, demográficos, psicográficos ou comportamentais, muda completamente a forma como planejamos. Por exemplo: duas pessoas da mesma idade podem estar vivendo fases de vida completamente distintas. E isso impacta diretamente seus desejos, preocupações e decisões de consumo.
Outro ponto muito importante é a análise por gerações. Cada geração tem seus próprios códigos, referências culturais e padrões de consumo. Ignorar isso pode ser o erro que distancia uma marca do seu público-alvo. Principalmente se queremos atingir um nicho específico.
Isso me faz reforçar uma convicção: pesquisa não é luxo, é necessidade. Seja ela primária (realizada do zero, com coleta de dados) ou secundária (desk research com dados já existentes), para projetos com baixo investimento, é ela quem nos dá base para criar estratégias mais humanas, mais certeiras e mais relevantes. Afinal estamos falando com pessoas, então as mesmas precisam ser ouvidas e consideradas.
No final das contas, o que buscamos é impacto. E impacto na comunicação, começa com escuta e entendimento.
Sem dados, até a criatividade anda em círculos.
